Novo Livro de Sidney Nicéas - A Grande Ilusão


A GRANDE ILUSÃO, o novo livro de Sidney Nicéas:
S e x o ,   R e l i g i ã o   e   A l g u m a s   V e r d a d e s   I n c o n v e n i e n t e s

O submundo existente em cada ser humano exposto através de um padre, de uma adolescente e de algumas verdades que, de tão inconvenientes, resultam numa hipocrisia que insiste em se perpetuar. Eis os principais ingredientes do novo livro do escritor recifense Sidney Nicéas, o romance intitulado “A Grande Ilusão”, editado pela Giostri Editora.

O livro narra uma confissão envolvendo um padre atormentado pela sua própria natureza sexual, frente a frente com uma adolescente virgem decidida a tê-lo como “o primeiro” da sua vida. E se a própria narrativa em si é instigante, o final surpreende até os leitores mais atentos. E expõe o tom hipócrita que impera na sociedade.

A hipocrisia, aliás, tem sido a matiz nas histórias publicadas por Nicéas – vide a obra anterior, “O Rei, a Sombra e a Máscara”. Segundo ele mesmo expôs no prefácio do novo livro, “A Grande Ilusão” nasceu da aversão que ele tem à hipocrisia humana, especialmente a religiosa. “Ainda que o personagem principal seja um padre católico, pouco importam os rótulos – todas as instituições religiosas, sem exceção, sofrem desse mesmo mal, já que foram criadas e continuadas por nós, humanos”.

Falar de sexo e religião sem falsos pudores também não o intimidou. “Ainda que o tema central esteja calcado na sexualidade, o desequilíbrio e o apego aos sentidos, de modo geral, tornam-se o foco – superar isso é o desafio maior em vida”, escreveu.

Na capa do livro (onde se vê braços femininos agarrando por trás uma figura masculina de batina), uma pergunta intrigante já aponta para outra questão presente na obra: “Existe homem santo”? E é a pretensa ‘santidade’ atribuída aos representantes religiosos que é questionada, tudo numa mistura de realidade e ficção. “Parte da história é fundamentada em fatos verídicos, narrados a mim em depoimentos informais por indivíduos de diferentes segmentos (inclusive – e principalmente - da própria igreja católica)”, explicou o autor.

Uma história curta, mas intensa. Uma obra ficcional inspirada na realidade (quase) encoberta pelas religiões. Uma possibilidade de o leitor entrar em contato com as questões fundamentais de sua relação com a vida, com seus instintos mais primários, diante de personagens verossímeis - pessoas que poderiam estar aqui, ali, na casa ao lado, na paróquia vizinha, habitantes de um consciente coletivo, talvez até de uma vontade reprimida coletiva. Eis “A Grande Ilusão”.

A obra, distribuída nacionalmente pela Giostri, tem lançamento duplo em agosto: dia 04 em São Paulo (no Teatro Augusta, às 17h) e dia 23 em Recife (na AABB Recife, às 20h). Vale a pena conferir.



O   A U T O R

“A Grande Ilusão” é o terceiro livro do recifense Sidney Nicéas - sendo o primeiro editado pela Giostri Editora. Trilhando sua jornada literária desde 1995, quando escreveu e dirigiu a peça “Cinzas da Paixão”, o escritor também é autor dos livros “O Que Importa é o Caminho” (2004) e “O Rei, a Sombra e a Máscara” (2010), ambos publicados de forma independente e lançados com sucesso em várias cidades brasileiras. Relações Públicas por profissão e titular da própria assessoria, Nicéas assina o “Blog De2em2...”, onde veicula seus escritos sempre com uma visão incisiva do ser humano e da vida coletiva da humanidade.



1 comentários

  1. tomara que esse seja melhor do que aqle O rei, a mascara e a sombra.
    http://garotoonerd.blogspot.com.br

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